Não deixe seus filhos longe de você.
Evite ao máximo deixa-los sozinhos.
Leve e traga-os de onde e pra onde quiserem ir ou vir.
Você deve saber tudo sobre ele (ela). O que faz, com quem anda, que horas sai, que horas volta, você deve saber tudo sobre ele (ela).
Parece superproteção, e na realidade é mesmo, pois na situação de vida atual, precisamos superproteger nossos filhos.
Eles estão sujeitos a situações muito super-perigosas.
Eu sei que você confia nele, mas você também confia nos amigos dele? Você sabe qual é poder de persuasão dos “amigos” dos seus filhos? Você sabe qual é a arma (suprir a carência) para persuadir seu filho?
Nós confiamos em todo mundo. Para você, todos são “gente boa” até provarem o contrário?
Uma boa criação, desde bebê, passando pela idade infantil, juvenil, adolescência e no início da vida adulta, podem garantir uma pessoa saudável física, mental e intelectualmente, mas sempre sob seu acompanhamento.
O acompanhamento não é aquele de gente chata, desconfiada, cheia de cuidados, cheia de não pode isto, não pode aquilo, mas de gente amiga, prestativa, aberta a conversas, sem que isto venha criar uma pessoa totalmente dependente de Pai e Mãe.
Este mundo tá cheio de armadilhas.
Quem já caiu nela aprendeu, mas seus filhos não precisam experimentar o erro para aprender. Os mais velhos, os Pais, são experientes o suficiente para ensinar e evitar que seus filhos sofram com erros banais.
Você Pai ou Mãe, vocês tem a vivência e a experiência da vida. Ninguém viveu experiências ruins para serem desprezadas ou inutilizadas.
Seu filho tem a vontade de conhecer tudo. Muitas vezes eles mesmos querem experimentar o erro. Como Pai você não vai poder impedir, mas pode acompanhar, auxiliar e nunca abandonar.
Seu filho pode ter a pureza e a ingenuidade do relacionamento familiar, mas no dia-a-dia de hoje, um adolescente, longe da família, em outra cidade, no colégio, nas ruas ou nas baladas, na companhia de “malandros”, os aproveitadores estão sempre à espreita.
Lá fora, existe uma grande competição.
Eles competem por fama, moral, reconhecimento, intelectualidade, mais coragem, grana, influências, poder, popularidade, prestígio, autoridade, etc..
Além da competição, temos um mercado consumidor muito perigoso. Lá, comercializam drogas, armas, cigarros, bebidas, sexo e outras ilegalidades e até riscos à vida.
A “pessoa” que compete ou que vende, ela não é uma pessoa comum, ou poderemos dizer que ela nem é uma pessoa, pois seu intuito é o de aproveitar-se dos outros. Este elemento não tem a mínima preocupação com o que pode acontecer com suas vítimas.
Tenho ouvido e lido sobre casos de “bandidos” e até “policiais” que mataram por engano. Mataram pessoas que estava na hora errada no lugar errado. E ai, como fica?
Todos nós precisamos cuidar dos nossos “dependentes”.
Sabe como é o amor de Mãe? Quando o filho já Avô e a Mamãe ainda continua cuidado dele. É assim que tem que ser, repetir o amor de Mãe, sempre.
Abração a todos.
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